quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Poesia visual: seleção de imagens do filme Apocalypto, de Mel Gibson






















Guerreiro mexica e suas principais armas

A indumentaria guerreira do povo mexica (asteca) era muito complexa. Eles usavam, com frequência, pinturas corporais, sandálias, escudos e insígnias relativas às categorias dos guerreiros (patentes militares). Por exemplo, os guerreiros águia e jaguar iam para os campos de batalha exibindo exuberantes mantas e elmos. Dentre as armas propriamente ditas, o atlatl (lança-dardos) e a clava incrustada com pequenas lâminas de obsidiana (vidro vulcânico) merecem ser destacados.


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Equívocos históricos: fim do ciclo calendárico maia





Bom pessoal, garimpei esses cartuns na Internet para ilustrar o que eu pretendo falar sobre um assunto que vem ganhando espaço na mídia desde o ano passado (vide o filme de forte apelo comercial chamado "2012") e que, por ignorância da riqueza cultural dos povos mesoamericanos, acaba perpetuando grandes equívocos. Trata-se do profético "fim do mundo" no dia 21 de dezembro de 2012, de acordo com o calendário maia. Primeiramente, gostaria de esclarecer que o povo maia não tinha apenas uma forma de contagem do tempo. Além do Tzolk'in e do Haab, que funcionavam de forma sincronizada e faziam com que uma determinada data se repetisse a cada período de 52 anos, havia os cômputos lunares, a conta longa que tinha como ponto de partida o ano de 3113 a.C (correlação GMT) e trabalhava com períodos denominados Baktunes, e uma forma mais tardia de registro temporal denominada de "roda dos katunes". Para esse povo mesoamericano o ano de 2012 assinala o término de uma etapa e o início de uma nova era cósmica, e não o decanto fim do mundo que se apregoa. Contudo, um dos maiores equívocos reside na utilização da Pedra do Sol (erroneamente chamada de calendário asteca e monumento genuíno desse povo pré-hispânico) para referir-se ao calendário maia. Os cartuns acima comprovam o que eu disse. Vejam até que ponto a ignorância de alguns pode semear o pânico e perpetuar um grave erro histórico, essa inverdade cultural.

PS. Quem quiser pode conferir uma das charges vrtuais do site charges. com (cujo slide de entrada encontra-se reproduzido acima)), que, apesar de bem feita, perpetua essa errônea associação da Pedra do Sol-Calendário maia.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Frederick Catherwood: Grande Pirâmide de Izamal (Yucatán, México)


Esta imagem talvez seja a mais significativas dentre todas as que foram feitas por Catherwood devido ao fato de que retrata um detalhe da Grande Pirâmide de Izamal (a máscara)que, infelizmente, já não existe mais. Eis o valor histórico agregado a esse trabalho artístico.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Poesia visual: Anel glífico do Jogo da Bola de Uxmal (Yucatán, México)

No mundo maia, escultura e arquitetura caminham lado a lado. Vejam como o escultor cobriu com hieróglifos o anel do Jogo da Bola de Uxmal.


Frederick Catherwood: Palácio do Governador em Uxmal (Yucatán)


Aqui Frederick Catherwood destaca os mosaicos que compõem os frisos decorativos do Palácio do Governador, localizado no sítio arqueológico maia de Uxmal. Gostaria que vocês prestassem atenção nas quinas desse edifício. Elas trazem enormes máscaras sobrepostas, que representam Chak, o deus maia da chuva. O efeito estético dessa sobreposição é muito impactante.

Série Códices maia: Códice de Desden


Denominam-se códices os registros hieroglíficos pintados sobre uma superfície de papel amate (ficus), previamente revestida de estuque. Até o presente momento são conhecidos apenas três códices elaborados por esse povo mesoamericano: o Códice de Dresden, Códice de Madri e o Códice de Paris. Os nomes de catálogo desse códices aludem aos locais onde os mesmos foram armazenados. Há um suposto quarto Códice, chamado de Grolier, que encontra-se guardado no Museu Nacional de Antropologia da Cidade do México. Porém, sua autenticiade não é reconhecida pela maioria dos especialistas.